Helder evita Wilson após 'guerra da fumaça'
A ‘guerra da fumaça’ ocorreu em 2024, quando o governador Wilson Lima (União) atribuiu publicamente o problema ao Pará, comandado por Helder Barbalho (MDB)
Após desavenças públicas entre os dois governadores Wilson Lima (Amazonas) e Helder Barbalho (Pará) por conta da origem das fumaças que encobriram parte do território nacional. O governador amazonense ao participar da COP-30 percebeu que não gozava de prestigio nas rodadas de reuniões.
Wilson foi alertado que Helder não queria conversas, estaria muito ocupado. A única foto juntos foi quando todos governadores da Amazônia estavam juntos, mesmo assim era o último da fila. O estado com a maior floresta tropical do mundo se apequenou por culpa de seu gestor.

Fumaças em 2024
Em meio a um período de seca histórica em Manaus, a capital do Amazonas voltou a registrar áreas com forte fumaça há pelo menos três dias, o que reacendeu uma inusitada rusga política na Região Norte. A ‘guerra da fumaça’ ocorre desde o início deste mês, quando o governador Wilson Lima (União) atribuiu publicamente o problema ao Pará, comandado por Helder Barbalho (MDB).
“Nós estamos trabalhando muito com as nossas equipes aqui na Região Metropolitana e também no sul do Amazonas. Cem pessoas já foram detinas, mais de R$ 140 milhões em multas foram aplicadas”, reforçou Wilson Lima sobre as ações do governo estadual.
“Nosso estado tem 97% de cobertura vegetal e hoje, o que nós sofremos é uma injustiça climática. Não somos nós os causadores dos problemas que estamos enfrentando neste momento”, finalizou.
Íntegra da nota enviada pelo governo do Pará
A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) informa que o estado reduziu a taxa anual de desmatamento, em 2023, em 21%, segundo o INPE. De acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), o Amazonas vivenciou uma calmaria de ventos durante os períodos mais críticos da fumaça, o que dificulta a chegada de fumaça do Pará até a Amazônia central.
Com o El Niño, o Pará enfrenta um período de poucas chuvas e estiagem e equipes do Corpo de Bombeiros já combateram mais de 32 mil focos de queimadas no estado, atuando em 50 municípios do Pará com cerca de 270 militares nas ações de combate a incêndios florestais.