Após reunião com Tadeu, Jomar anuncia que não tem dinheiro para o abono dos servidores

Medida pega de surpresa servidores que esperavam abono

Após reunião com Tadeu, Jomar anuncia que não tem dinheiro para o abono dos servidores

Um dia após reunião com vice-governador Tadeu de Souza, o presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas
(TJAM) confirmou que não fará o pagamento do abono natalino neste fim de ano, rompendo uma tradição que vinha sendo mantida nos últimos anos. Em 2024, 0
benefício pago aos servidores chegou a R$ 40
mil por pessoa, e neste ano havia grande expectativa de que o valor aumentasse para até R$ 50 mil, conforme comentários e projeções internas entre os funcionários do
Judiciário.
A proposta estudada pela atual gestão, presidida pelo desembargador Jomar
Fernandes, previa a majoração excepcional do auxílio-alimentação apenas no mês de dezembro, seguindo o modelo de cotas extras.
Cada cota seria de R$ 2.534,88, e o plano considerava o pagamento de até quatro cotas adicionais, o que representaria cerca de R$ 10
mil por servidor. O impacto total estimado variava entre R$ 7,5 milhões e R$ 30,3 milhões, conforme o número de cotas autorizadas.


Conflitos internos

As finanças do Tribunal de Justiça do
Amazonas se transformaram no pivô de uma crise na cúpula do órgão, com direito à "carta aberta" e lavagem de roupa suja a portas fechadas. Ao tomar conhecimento de declarações atribuídas ao presidente do TJ-AM, Jomar Fernandes, sobre suposto aperto no caixa da instituição, motivado, em tese, por despesas "herdadas", , a ex-presidente do
tribunal, Nélia Caminha, decidiu disparar um manifesto público.
Bastidores - A coluna apurou que, em reunião com magistrados, Jomar reclamou do orçamento enxuto, de gastos e estruturas administrativas herdadas, e sinalizou que não haverá pagamento de "bônus" no fim do ano.